Explorando a relação entre arte e meio ambiente, o artista cria suas esculturas para interagir com o espaço absorvendo e expandindo a paisagem.
A vastidão do mar atraiu DeCaires, que já foi instrutor de mergulho. A vastidão da paisagem, a iluminação absorvida pela agua em diferentes tons, o meio ambiente transformador, a vida marinha se tornaram chão para as obras mudando a perspectiva que conhecemos regularmente. Para se ter uma ideia objetos submersos parecem 25% maiores na agua, trazendo-os para mais próximo e maiores. Outro detalhe é a mudança do ponto de vista do observador em relação as peças, aumentando imensamente os ângulos de visão da obra.
DeCaires também faz questão se usar peças muito curiosas como calculadoras, telefones e itens atuais pois este será um legado para o futuro e tais objetos eternizados.
Arte, arte sem destruição, sem agressão e sim com função tambem, interage e favorece! Toda arte devia ser assim e não como aquele selvagem que prendeu um cachorro anêmico durante uma exposição (que dirá dar agua pro pobre animal)... isso não é arte, é crime!
Atualmente De Caires está inaugurando um museu subaquático nas águas de Cancun, no México. Com mais de 200 esculturas prontas para ir agua abaixo (são mais de 400 no total), as estátuas de concreto vão servir de suporte para corais marinhos e esponjas da região ameaçados pelo turismo. A arte está, alem das estátuas em si, na mudança que o tempo e espaço serão capazes de impor a obra criando sobre as estátuas verdadeiros recifes marinhos. Esperasse que a turistada faça o favor de não arrancar os corais das estátuas também...O primeiro museu subaquático de DeCaires foi criado em 2006, em Granada, também no Caribe e as obras submersas se tornaram verdadeiras obras vivas apresentando os sinais do meio aquático transformando-as diferentes a cada dia, a cada corrente.
O próximo passo de DeCaires é abranger outros artistas em seu projeto. Aguardemos!
O site do artista: http://www.underwatersculpture.com
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