Quando falamos em uma casa eficiente pensamos logo em equipamentos caros e de ultima geração mas agora feche os olhos e imagine uma casa, feita com tijolos artesanais, onde a agua de chuva armazenada é tratada em um "aquário" e ainda alimenta uma horta, a agua aquecida por por energia solar, até bomba manual para poço artesiano... e tudo isso dentro de sistemas simples e econômicos tanto na execução quanto na manutenção.
Aí chegamos ao CELOGS - Campo-Escola de tecnologia Social e Logística dentro da Universidade Católica de Brasília. O barato que o CELOGS é um grande palco de experimentações e pode-se ver na pratica aquilo que tanto desenhamos no papel ser executado e sólido, ver na pratica os defeitos e qualidades viáveis das propostas.
A primeira matéria que vi do CELOGS foi na TV Senado e não é que achei no Youtube??? Aqui está:
Olha que barato a declaração de um estudante visitando o campus do projeto:
Tem coisa que só vendo!
Na manhã deste sábado, 14-8-2010, aceitei o convite do Prof Marcelo Felippes e fui visitar o Campo-Escola de Tecnologia Social da Universidade Católica de Brasília – CELOGS. Na verdade a decisão de dedicar esta manhã ao CELOGS estava de alguma forma ligada à curiosidade do que seria “logística de subsistência”.
A cada dia somos bombardeados por anúncios que têm nas facilidades tecnológicas o conforto para o homem moderno. A tecnologia moderna, e principalmente complexa, tem proporcionado ao homo sapiens, no contexto de sua evolução, o conforto de casas de alvenaria, banhos quentes, água potável, frutas desidratadas e energia.
Entretanto, como esta tecnologia não é barata, seu custo tem afastado seus benefícios daqueles de poucas possibilidades financeiras. E por incrível que possa parecer eu acreditava nesta hipótese até esta manhã. Isto mesmo, EU ACREDITAVA?!
Nas explicações pausadas e mansas do Prof Nilo fomos apresentados ao conforto de uma casa de alvenaria, cujos tijolos são confeccionados à base de solo e cimento. Como hipótese para o abastecimento de água foi apresentada uma ideia baseada no fenômeno físico “golpe de aríete”, onde o funcionamento do carneiro hidráulico utiliza unicamente a energia hidráulica proveniente da fonte de alimentação.
Até o banho quente foi considerado nesta moradia sustentável. Com um sistema de baixo custo foi apresentado uma proposta de aquecimento solar. E depois de um banho, nada como uma refeição, e que tal um cardápio com tilápia-do-nilo ao tomate seco acompanhada por uma sala verde. Bom, não! E como sobremesa banana desidratada e muita água potável.
O projeto Campo-Escola de Tecnologia Social da Universidade Católica de Brasília – CELOGS, ancorado na logística de subsistência desenvolve a criação da tilápia, em tanques, purifica água com a utilização de raios solares e prepara a banana desidratada. Este projeto faz e nos ensina fazer. Como lição desta visita, levo o sentimento de que certos caminhos se fazem caminhando.
Obrigado Prof Marcelo Felippes e Prof Nilo.
Paulo Chagas
Achei significativo... um aluno desses que seja que repita a experiência já vale o projeto todo!
Saudações, estava buscando no google a respeito de bambu e econtrei teu blog. Adorei teus assuntos e as dicas... abraços, Marcela
ResponderExcluirParabéns UCB e Celogs!
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